sexta-feira, 9 de julho de 2010

Pai nosso



Pai Nosso em inglês

Our Father, who art in Heaven, hallowed be thy name;

thy kingdom come,thy will be done on Earth as it is in Heaven.

Give us this day our daily bread, and forgive our trespasses

as we forgive those who trespass against us;

and lead us not into temptation, but deliver us from evil. Amen.


Pai Nosso em Espanhol

Padre nuestro que estás en los cielos, santificado sea tu Nombre.

Venga a nosotros tu reino, hágase tu voluntad así en la tierra como en el cielo.

Nuestro pan de cada día, dánosle hoy

y perdónanos nuestras deudas así como nosotros perdonamos a nuestros deudores.

Y no nos dejes caer en la tentación mas líbranos del mal.


Pai Nosso em francês

Notre Père qui êtes aux cieux,

que votre nom soit sanctifié,

que votre règne arrive,

que votre volonté soit faite sur la terre comme au ciel.

Donnez-nos aujourd'hui notre pain quotidien,

pardonnez-nous nos offenses

comme nous pardonnons à ceux qui nous ont offensés;

ne nous laissez pas succomber à la tentation, mais délivrez-nous du mal. Ainsi soit-il.



Pai Nosso em alemão

Vater unser im Himmel Geheiligt werde dein Name.

Dein Reich komme. Dein Wille geschehe, wie im Himmel, so auf Erden.

Unser tägliches Brot gib uns heute. Und vergib uns unsere Schuld,

wie auch wir vergeben unsern Schuldigern. Und führe uns nicht in Versuchung,

sondern erlöse uns von dem Bösen.

Denn dein ist das Reich und die Kraft und die Herrlichkeit in Ewigkeit. Amen.




Pai Nosso em Italiano

Padre Nostro che sei nei cieli, sai santificato il tuo nome.

Venga il tuo regno. Sia fatta la tua volontà in terra come in cielo.

Dacci oggi il nostro pane quotidiano. E perdonaci i nostri debiti, come anche noi

perdoniamo ai nostri debitori.

E non esporci alla tentazione, ma liberaci dal maligno,

perché tuo è il regno e la potenza e la gloria in eterno. Amen.



Pai Nosso em Latim

Pater noster, Qui es in caelis, sanctificetur nomem tuum. Adveniat regnum tuum.

Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panen nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et

nos dimittimus debitoribus nostri.

Et ne nos inducas in tentationem: sed libera nos a malo. Amen.



Pai Nosso em Grego

Pater emon ho en tois ouranois, agiastheto tó onoma su; eltheto he basileia su;

genetheto to telema su, os en ouranou, kai epi tes ges;

ton arton hemon ton epiousion dos umim semeron;

kai afes hemin ta ofeilemata hemon, os kai hemeis afiemen tois ofeleitais hemon;

kai me eisenenkeis hemas eis peirasmon, alla risai hemas apo tou poneron.

Oti sou estin he basileia kai he dynamis kai he docza eis tous aionas.Amém



Pai Nosso em polonês

Ojcze nasz ktorys jest w niebie,

swiec sie imie Twoje,

przyjdz krolestwo Twoje,

badz wola Twoja,

jako w niebie tak i na ziemi,

chleba naszego powszedniego daj nam dzisiaj,

odpusc nam nasze winy jako

i my odpuszczamy naszym winowajcom

i nie wodz nasz na pokuszenie

ale nas zbaw ode zlego.

Pai nosso em Aramaico (a língua de Jesus)

"Abvum d'bashmaia
Netcádash shimóch
Tetê malcutách Una
Nehuê tcevianách aicana
d'bashimáia af b'arha
Hôvlan lácma d'suncanán
Iaomána
Uashbocan háubein uahtehin
Aicána dáf quinan shbuocán
L'haiabéin
Uêla tahlan l'nesiúna.
Êla patssan min bíxa
Metúl dilahie malcutá
Uaháila
Uateshbúcta láhlám.
ALMÍN. "


Pai nosso em Hebraico*

Avnu shebashamaim itkadash shemehá. Tavô malcutechá iassé retsonchá baárets caasher na'assá bashamaim.
Ten-lanu haiom lechem chuknu. Uslách-lanú et-ashmatenu caasher solchim anachnu laasher ashmu lanu.
Veal-tevienu lidei massá. Ki in-hatsilenu min-hará.
Amen.



Lindo pai nosso em português

" Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos !

Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.

Ajude-nos a seguir nosso caminho Respirando apenas o sentimento que emana de Você.

Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.

Que o Seu e o nosso desejo sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.

Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.

Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.

Não nos deixe sermos tomados pelo esquecimento de que Você é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.

Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.

AMÉM.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O que é ser celta.

Há quem diga que ser celta não envolve necessariamente ter uma ancestralidade celta, assim como para ser cristão não é preciso ter nascido na Galiléia. Igualmente, não é preciso ter nascido no Tibete para ser budista ou ter sangue árabe para ser muçulmano. Concordo. Mas, então o que é ser celta?


De uma forma, ser celta é ver o mundo com outros olhos, respeitando-o, fazendo dele uma extensão de sua própria existência; é ver a si mesmo com outos olhos, fazendo de si mesmo uma extensão do mundo à nossa volta. Ser celta é reconhecer a importância dos nossos ancestrais, que andaram por essas colinas e vales muitas gerações antes de nós; é não aceitar esta vida como uma provação, mas sim como um prêmio, um tesouro a ser desfrutado. É ver o mundo, a matéria, como um dom que os deuses nos deram, e não como um fardo, ou algo negativo a ser negado. Ser celta é viver intensamente, é vencer desafios, é cantar quando um ente querido morre, é ver a morte como amiga sem desejá-la, é apreciar as curvas ao invés das retas, o infinito ao invés dos limites. Ser celta é compreender que ninguém nem nada é perfeito, e que é justamente aí, nessa imperfeição e imprevisibilidade, que reside a grande magia da vida. Ser celta é, no fim das contas, SER HUMANO.

CLAUDIO CROW QUINTINO

terça-feira, 22 de junho de 2010

Cu chulainn



A Saga de CuChulainn

O Nascimento de CuChulainn

No tempo em que Conchobar era rei do Ulster, nome dado a uma das quatro províncias históricas da Irlanda, seus capitães viram um bando de aves que se alimentavam das ervas da planície junto de Emuin Machae. Os guerreiros eram caçadores de aves e partiram nos seus carros perseguindo-as até onde quer que elas pudessem levar.

Dechtire tomou as rédeas do carro do seu irmão, o rei Conchobar e mais nove carros, partiram pela planície atrás das aves. Uma corrente de prata ligava as aves aos pares, e estas voavam e cantavam tão bem que os homens do Ulster se sentiam encantados.

Logo o entardecer aproximava-se e os homens procuraram um abrigo, pois estava a nevar. Foram bem recebidos numa cabana por um homem que lhes deu de comer e de beber, e, ao cair da noite, os homens do Ulster estavam bem ale gres. O seu hospedeiro anunciou que a sua mulher estava prestes a dar a luz e pediu a Dechtire para ajudar. Os ho mens trouxeram um par de potros da neve, e ofereceram ao menino que Dechtire estava a acariciar.

Na manhã seguinte, os homens des pertaram e viram apenas o menino e os seus potros, pois as estranhas aves e a cabana tinham desaparecido; estavam exatamente a leste de Bruig. Regressa ram a Emuin Machae, onde o rapaz cresceu e depois de alguns anos adoeceu e repentinamente e veio a falecer. Dechtire chorou amargamente a morte do seu filho adotivo. Então, pediu água e foi -lhe dada uma tigela de cobre, mas sem pre que a levava aos lábios uma pe quena criatura saltava da água para a sua boca, nada vendo cada vez que olhava para a tigela.

Certo dia, o sono de Dechtire foi interrompido por um sonho do homem numa casa-fantasma. Ele disse -lhe que a Imagem de John Duncanseu nome era Lugh, filho de Ethniu, que a tinha atraído a casa e que ela era agora portadora da semente do seu filho: o menino iria chamar-se Setenta (CuChulainn, pronuncia-se Cu-hu-lim) e receberia os dois potros que só a ele estavam destinados.

Quando os homens de Ulster viram que Dechtire estava com a criança, perguntaram se o pai poderia ser o próprio Conchobar, pois o irmão e a irmã dormiam lado a lado. Mas, o rei livrou-se do embaraço, prometendo a sua irmã em casamento a Sualtam, filho de Roech.

No entanto, Dechtire sentia-se mortificada por ter que dormir com seu esposo, quando já trazia dentro si o filho de outro homem. Assim, numa noite que estava só, esmagou o bebê que tinha no ventre. Logo em seguida Dechtire engravidou de novo e nasceu CuChulainn, o filho de Sualtam.

Façanhas da Adolescência de CuChlainn

Certo dia, Sualtam e Dechtire falaram ao seu filho acerca dos famosos rapazes de Emuin Machae, que Conchabar via jogar quando ele próprio não jogava ou bebia a caminho da cama. CuChulainn perguntou a Dechtire se podia ir ver os rapazes.

- "Deves esperar até que um guerreiro de Ulster possa ir contigo." respondeu-lhe.

- "Quero ir agora." disse CuChulainn.

- "Que caminho devo seguir?"

- "Vai para norte." respondeu a sua mãe, "mas toma muito cuidado, pois o caminho esta cheio de perigos."

- "De qualquer maneira, irei." disse CuChulainn, tendo partido com as suas armas de brinquedo, uma minúscula espada e um escudo; levou também o seu aléu (parecido com o taco) e a bola, esperando poder jogar com os rapazes de Emuin Machae.

Em Emuin dirigiu-se diretamente para o campo de jogos, sem ter pedido primeiro a proteção dos outros jogadores. Os rapazes ficaram furiosos perante esta falta de cortesia, pois toda as pessoas conheciam as regras de comportamento no campo de jogos.

Disseram-lhe para sair do campo e arremessaram-lhe cento e cinqüenta; cada uma delas ficou cravada no minúsculo escudo de CuChulainn. Lançaram-lhe, violentamente cento e cinqüenta bolas, cada uma das quais ele recebeu no peito. Atiraram-lhe depois cento e cinqüenta aléus, mas ele apanhou-os todos.

CuChulainn estava furioso os cabelos puseram-se em pé e os olhos faiscaram de tanta raiva. Um dos olhos fechou-se até ficar do tamanho do fundo de uma agulha, enquanto o outro se abriu no tamanho de uma tigela. O grande jovem guerreiro perdeu a cabeça.

O rei Conchobar estava jogando xadrez quando nove dos rapazes fugiram com CuChulainn a persegui-los ardorosamente. Cinqüenta já estavam fora da contenda, prostrados onde ele os abatera. "Isto não e desporto", gritou Conchobar.

- "São eles os maus desportistas," respondeu CuChulainn. "Pois eu queria juntar-me aos seus jogos e eles tentaram expulsar-me do campo."

- "Como te chamas?" perguntou Conchobar.

- "Chamo-me Setanta, filho de Sualtam e da tua irma Dechtire."

- "Por que razão," perguntou Conchobar "não pediste proteção aos outros jogadores?"

- "Não me ensinaram as regras." respondeu CuChulainn.

- "Então, aceitaras a proteção do teu tio?" perguntou Conchobar.

- "Aceitarei," disse CuChulainn, "mas uma coisa vos peço, que me seja permitido encarregar-me da proteção dos depois cento e cinqüenta rapazes." Conchobar concordou e todos eles safaram-se do campo de jogos. Os rapazes que CuChulainn prostrara levantaram-se a vista do seu novo herói.

Pouco depois do episódio do campo de jogos, relatado por Fergus, CuChulainn viu-se envolvido em outras aventuras ainda mais heróicas.

Culaan, o ferreiro, convindou Conchobar para uma festa. Apenas alguns podiam acompanhar o rei do Ulster, pois o ferreiro tinha apenas a riqueza proporcionada pelas suas mãos tenazes. Portanto, só os cinqüenta campeões favoritos mais velhos puderam acompanhar Conchobar. Antes de deixar Emuin, o rei fez uma visita ao campo de jogos para se despedir dos rapazes.

CuChulainn estava sozinho a jogar contra os cento e cinqüenta rapazes, e estava ganhando. Quando eles tentavam atingir o objetivo com as suas bolas, CuChulainn defendia e parava cada uma delas. Depois, na luta greco-romana, levou-os ao chão; além disso, todos os cento e cinqüenta rapazes não conseguiram dominá-lo.

Conchobar ficou admirado perante as façanhas de seu sobrinho e perguntou aos seus homens se CuChulainn viria a tornar-se um grande guerreiro e a realizar atos heróicos semelhantes e todos eles concordaram que assim seria. "Vem conosco para a festa de Culaan", disse Conchobar.

- "Vou terminar os jogos" respondeu CuChulainn, "e seguirei depois."

Na festa, Culaan, o ferreiro, perguntou ao seu real convidado se estavam todos presentes. "Sim", respondeu Conchobar, esquecendo do seu sobrinho, "e estamos prontos para comer e beber."

- "Bem, então", disse o ferreiro "vamos fechar as portas e divertir-nos, o meu cão guardara o gado que está nos campos. Nenhum homem lhe escapará, pais são necessárias três correntes para prendê-lo, e três homens para cada corrente."

Entretanto, a rapaz estava a caminho da festa e para se divertir ia atirando a bola ao ar e em seguida acertava-lhe com aléu, também atirava a sua lança para a frente e corria para a apanhar antes que tombasse no chão.

Quando entrou no pátio de Culaan, o ferreiro, o cão avançou em sua direção. A agitação foi ouvida por Conchobar e seus homens, que viram pelas janelas como CuChulainn lutava com a cão de mãos vazias. Agarrou-o pela garganta e pelas costas e fé em bocados contra uma coluna.

CuChulainn foi convidado a entrar. "Estou contente par atenção a tua mãe", disse Culaan, "pelo fato de estares vivo. Mas aquele cão protegia todos os meus haveres, e agora tenho que substituí-lo."

- "Não se preocupe," disse CuChulainn, "criarei para si um cachorro da mesma raça, e até que ele esteja suficientemente grande para guardar a sua propriedade, eu próprio serei a seu cão de guarda."

- "Então, CuChulainn, a partir de agora passaremos a chamar-te, "O Cão de Caça de Culaan", disse Conall.

- "Tais foram às proezas de um rapaz de seis anos." disse Conall. "Que enormes façanhas podemos esperar agora dele com os seus dezessete anos?"


Créditos = Templo de Avalon

domingo, 20 de junho de 2010

Pentagrama

O Pentagrama

Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.

Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então, o andrógino. O pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia. Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo conseqüentemente chamado de "Laço Infinito".

A potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre os neopagãos, com muita profundidade mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em paralelo com o Hexagrama.

Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.

Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia. A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.

Para os agnósticos, era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do útero da terra, guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do pentagrama à Deusa Morrigan.

Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.

O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do pentagrama.

Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da proteção contra demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas. Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização do centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.

Há grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse pentagrama natural, na localização de numerosas capelas e santuários nessa área. Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os arquitetos e pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria do pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando aquele misticismo aos seus projetos.

Entretanto, a "Ordem dos Templários" foi inteiramente dizimada, vítima da avareza da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em câmara-lenta da peste negra, por toda a Europa.

Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet, e era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar. Também, por esse tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram na farmacopéia dos curandeiros, dos sábios e das bruxas.

Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos. Durante a purgação das bruxas, outro deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé da Bruxa". As velhas religiões e seus símbolos caíram na clandestinidade por medo da perseguição da Igreja e lá ficaram definhando gradualmente, durante séculos. As sociedades secretas de artesãos e eruditos, que durante a inquisição viveram uma verdadeira paranóia, realizando seus estudos longe dos olhos da Igreja, já podiam agora com o fim do período de trevas da Inquisição, trazer à luz o Hermetismo, ciência doutrinaria ligada ao agnosticismo surgida no Egito, atribuída ao deus Thot, chamado pelos gregos de Hermes Trismegisto, e formada principalmente pela associação de elementos doutrinários orientais e neoplatônicos. Cristalizou-se, então, um ensinamento secreto em que se misturavam filosofia e alquimia, ciência oculta da arte de transmutar metais em ouro. O simbolismo gráfico e geométrico floresceu, se tornou importante e, finalmente, o período do Renascimento emergiu, dando início a uma era de luz e desenvolvimento.

Um novo conceito de mundo pôde ser passado para a Europa renascida, onde o pentagrama (representação do número cinco), significava agora o microcosmo, símbolo do Homem Pitagórico que aparece como uma figura humana de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz; o Homem Individual. A mesma representação simbolizava o macrocosmo, o Homem Universal - dois eixos, um vertical e outro horizontal, passando por um mesmo centro. Um símbolo de ordem e de perfeição, da Verdade Divina. Portanto, "o que está em cima é como o que está embaixo", como durante muito tempo já vinha sendo ensinado nas filosofias orientais. O pentagrama pitagórico - que se tornou, na Europa, o de Hermes, gnóstico - já não aparece apenas como um símbolo de conhecimento, mas também como um meio de conjurar e adquirir o poder. Figuras de Pentagramas eram utilizadas pelos magos para exercer seu poder: existiam Pentagramas de amor, de má sorte, etc. No calendário de Tycho Brahe "Naturale Magicum Perpetuum" (1582), novamente aparece a figura do pentagrama com um corpo humano sobreposto, que foi associado aos elementos. Agripa (Henry Cornelius Von de Agripa Nettesheim), contemporâneo de Tycho Brahe, mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo. Mais tarde, o pentagrama veio simbolizar a relação da cabeça para os quatro membros e conseqüentemente da pura essência concentrada de qualquer coisa, ou o espírito para os quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo - o espírito representado pela quinta essência (a "Quinta Essentia" dos alquimistas e agnósticos).

Na Maçonaria, o homem microcósmico era associado com o Pentalpha (a estrela de cinco pontas). O símbolo era usado entrelaçado e perpendicular ao trono do mestre da loja. As propriedades e estruturas geométricas do "Laço Infinito" foram simbolicamente incorporadas aos 72 graus do Compasso - o emblema maçônico da virtude e do dever. Nenhuma ilustração conhecida associando o pentagrama com o mal aparece até o Século XIX. Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) ilustra o pentagrama vertical do homem microcósmico ao lado de um pentagrama invertido, com a cabeça do bode de Baphomet (figura panteísta e mágica do absoluto). Em decorrência dessa ilustração e justaposição, a figura do pentagrama, foi levada ao conceito do bem e do mal. Contra o racionalismo do Século XVIII, sobreveio uma reação no Século XIX, com o crescimento de um misticismo novo que muito deve à Santa Cabala, tradição antiga do Judaísmo, que relaciona a cosmogonia de Deus e universo à moral e verdades ocultas, e sua relação com o homem.

Não é tanto uma religião mas, sim, um sistema filosófico de compreensão fundamentado num simbolismo numérico e alfabético, relacionando palavras e conceitos. Eliphas Levi foi um expositor profundo da Cabala e instrumentou o caminho para a abertura de diversas lojas de tradição hermética no ocidente: a "Ordem Temporale Orientalis" (OTO), a "Ordem Hermética do Amanhecer Dourado" (Golden Dawn), a "Sociedade Teosófica", os "Rosacruzes", e muitas outras, inclusive as modernas Lojas e tradições da Maçonaria. Levi, entre outras obras, utilizou o Tarot como um poderoso sistema de imagens simbólicas, que se relacionavam de perto com a Cabala. Foi Levi também quem criou o Tetragrammaton - ou seja, o pentagrama com inscrições cabalísticas, que exprime o domínio do espírito sobre os elementos, e é por este signo que se invocavam, em rituais mágicos, os silfos do ar, as salamandras do fogo, as ondinas da água e os gnomos da terra ("Dogma e Ritual da Alta Magia" de Eliphas Levi).

A Golden Dawn, em seu período áureo (de 1888 até o começo da primeira guerra mundial), muito contribuiu para a disseminação das raízes da Cabala Hermética moderna ao redor do mundo e, através de escritos e trabalhos de vários de seus membros, principalmente Aleister Crowley, surgiram algumas das idéias mais importantes da filosofia e da mágica da moderna Cabala. Em torno de 1940, Gerald Gardner adotou o pentagrama vertical, como um símbolo usado em rituais pagãos. Era também o pentagrama desenhado nos altares dos rituais, simbolizando os três aspectos da deusa mais os dois aspectos do deus, nascendo, então, a nova religião de Wicca. Por volta de 1960, o pentagrama retomou força como poderoso talismã, juntamente com o crescente interesse popular em bruxaria e Wicca, e a publicação de muitos livros (incluindo vários romances) sobre o assunto, ocasionando uma decorrente reação da Igreja, preocupada com esta nova força emergente. Um dos aspectos extremos dessa reação foi causado pelo estabelecimento do culto satânico - "A Igreja de Satanás" - por Anton La Vay. Como emblema de sua igreja, La Vay adotou o pentagrama invertido (inspirado na figura de Baphomet de Eliphas Levi). Isso agravou com grande intensidade a reação da Igreja Cristã, que transformou o símbolo sagrado do pentagrama, invertido ou não, em símbolo do diabo. A configuração da estrela de cinco pontas, em posições distintas, trouxe vários conceitos simbólicos para o pentagrama, que foram sendo associados, na mente dos neopagãos, a conceitos de magia branca ou magia negra. Esse fato ocasionou a formação de um forte código de ética de Wicca - que trazia como preceito básico: "Não desejes ou faças ao próximo, o que não quiseres que volte para vós, com três vezes mais força daquela que desejaste." Apesar dos escritos criados para diferenciar o uso do pentagrama pela religião Wicca, das utilizações feitas pelo satanismo, principalmente nos Estados Unidos, onde os cristãos fundamentalistas se tornaram particularmente agressivos a qualquer movimento que envolvesse bruxaria e o símbolo do pentagrama, alguns wiccanianos se colocaram contrários ao uso deste símbolo, como forma de se protegerem contra a discriminação estabelecida por grupos religiosos radicais. Apesar de todas as complexidades ocasionadas através dos diversos usos do pentagrama, ele se tornou firmemente um símbolo indicador de proteção, ocultismo e perfeição. Suas mais variadas formas e associações em muito evoluíram ao longo da história e se mantêm com toda a sua onipresença, significado e simbolismo, até os dias de hoje. O Pentagrama é o símbolo de toda criação mágica. Suas origens estão perdidas no tempo. O pentagrama foi usado por muitos grupos de pessoas aos longo da História como símbolo de poder mágico. O Pentagrama é conhecido com a estrela do microcosmo, ou do pequeno universo, a figura do homem que domina o espírito sobre a matéria, a inteligência sobre os instintos. Na Europa Medieval era conhecido como "Pé de Druida" e como "Pé de Feiticeiro", em outras épocas ficou conhecido como "Cruz dos Goblins". O Pentagrama representa o próprio corpo, os 4 membros e a cabeça. É a representação primordial dos 5 sentidos tanto interiores como exteriores. Além disso, representa os 5 estágios da vida do homem:

Nascimento: o início de tudo

Infância: momento onde o indivíduo cria suas próprias bases

Maturidade: fase da comunhão com as outras pessoas

Velhice: fase de reflexão, momento de maior sabedoria

Morte: tempo do término para um novo início

O Pentagrama é o símbolo da Bruxaria. Os Bruxos usam um Pentagrama para representar a sua fé e para se reconhecerem. O Pentagrama é tão importante para um Wiccaniano, assim como uma cruz é importante para um cristão, ou como um Selo de Salomão é importante para um judeu. O Pentagrama representa o homem dentro do círculo, o mais alto símbolo da comunhão total com os Deuses. É o mais alto símbolo da Arte, pois mostra o homem reverenciando a Deusa , já que é a estilização de uma estrela (homem) assentada no círculo da Lua Cheia (Deusa). Cada uma das pontas possui um significado particular:

PONTA 1 - ESPÍRITO: representa os criadores , a Deusa e o Deus, pois eles guiam a nossa vida e nos ajudam na realização dos ritos e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 elementos e estes elementos são as outras 4 pontas.

PONTA 2 - TERRA: representa as forças telúricas e os poderes dos elementais da terra, os Gnomos. É a ponta que simboliza os mistérios, o lado invisível da vida, a força da fertilização e do crescimento.

PONTA 3 - AR: representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde à inteligência , ao poder do saber, a força da comunicação e da criatividade.

PONTA 4 - FOGO: representa a energia, a vontade e o poder das Salamandras. Corresponde às mudanças, às transformações. É a força da ativação e da agilidade.

PONTA 5 - ÁGUA: representa as forças aquáticas e aos poderes das Ondinas. Está ligada às emoções, ao entardecer, ao inconsciente. Corresponde às forças da mobilidade e adaptabilidade. Portanto, o Bruxo que detém conhecimento sobre os elementos usa o Pentagrama como símbolo de domínio e poder sobre os mesmos.

sábado, 19 de junho de 2010

Telecinesia para iniciantes

Bom pessoal, estou postando aqui um manual básico de telecinese para iniciantes, siga os passos tudo direitinho e garanto que terão um bom desenvolvimento na técnica. O manual foi produzido por mim mesmo e espero que gostem.


Está aí o link de download:


Qualquer dúvida poste aqui no blog. +.+

quarta-feira, 16 de junho de 2010

P-O

Projeto oculto

Este blog foi criado para serem postadas informações sobre ocultismo, religiões, esoterismo, artes como telecinese e muitas outras coisas interessantes do ramo. O blog por enquanto não tem quase nada, pois foi criado recentemente, mas em breve estará pronto, se tiverem curiosidade sobre outros assuntos do oculto por favor postem um comentário e eu postarei sobre.
Ok, desde já agradeço a compreensão de todos.